Correio Braziliense publica entrevista com juíza do TJDFT sobre violência doméstica

Nesta semana, o jornal Correio Braziliense pública uma série de matérias sobre violência contra a mulher. A quinta reportagem da série "Quando não mata, fere", publicada nesta quinta-feira, 5/5, traz uma entrevista com a juíza do TJDFT Rejane Suxberger, que falou sobre sua experiência no combate à violência contra a mulher. Clique aqui para ler a matéria Ecos de uma Brutalidade Crônica, disponibilizada no Clipping do TJDFT.

Segundo a magistrada, que é titular da Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Sobradinho, “muitas mulheres são ameaçadas até no trajeto à sala de audiências". Por isso, ela criou um modelo de atendimento às vítimas, que começa pela divisão do espaço, para que a mulher não fique exposta ao agressor ou aos seus familiares. No juizado, existe uma sala reservada onde aguardam, enquanto"assistem a vídeos escolhidos por psicólogos forenses, com esclarecimentos sobre seus direitos previstos em lei, que incluem, sobretudo, proteção". Para a juíza, ali é dado"o primeiro passo rumo ao empoderamento feminino: não desistir da denúncia, fato que não é raro".

O modelo de atendimento em Sobradinho é pioneiro e pretende desconstruir a ideia de que o agressor foi preso e processado por culpa das vítimas." A responsabilidade não é delas, aquela situação foi causada por eles ", destaca a juíza.

A magistrada também falou ao Correio sobre o tema na primeira matéria da série, divulgada no domingo (clique aqui para ler a matéria). Na quarta-feira, 4/5, o Correio publicou notícia sobre o tema com informações da juíza Joanna Dark Medeiros Augusto, titular do 2º Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher de Ceilândia. Ela falou sobre a grande demanda de casos recebidos no Fórum da cidade e sobre os encaminhamentos dos processos (clique aqui para ler).