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24 de Abril de 2024
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    Casal de namorados são condenados à prisão por homicídio, ocultação e destruição de cadáver

    No dia 13/7, o Tribunal do Júri de Brazlândia, condenou Felipe de Bessas Fagundes e Juliana Pereira Ribeiro à prisão pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe, asfixia, dissimulação e emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima. Os réus foram condenados também por ocultação e destruição de cadáver. Felipe foi condenado a 27 anos, um mês e 15 dias e Juliana a 22 anos e oito meses.

    De acordo com os autos, na noite de 3/3/2015, em local incerto, em Brazlândia/DF, Felipe e Juliana mataram Naianne Gabriele Braz Garcia de Paula, com golpes de faca, motivados pelo ciúmes de Juliana, em razão de um breve relacionamento amoroso que a vítima teve com Felipe. Após o homicídio, os réus ocultaram e destruíram parcialmente o cadáver da vítima.

    Em sessão de Julgamento, o Ministério Público sustentou integralmente a pronúncia, requerendo a condenação dos réus nos crimes de homicídio qualificado, ocultação e destruição de cadáver.

    A defesa de Felipe pediu a consideração da atenuante da confissão e a valoração negativa do comportamento da vítima. Já a defesa de Juliana sustentou absolvição por ausência de provas. Em segundo plano, pediu pelo reconhecimento de excesso culposo.

    O Conselho de Sentença acolheu integralmente a denúncia e condenou os réus por homicídio qualificado por quatro vezes e por ocultação e destruição de cadáver.

    Assim, de acordo com a decisão soberana do júri popular, o juiz-presidente da sessão julgou procedente a denúncia do Ministério Público para condenar os réus como incursos nas penas do art. 121, § 2º, incisos I, III e IV, e art. 211, ambos do Código Penal. A pena de Felipe foi aumentada em razão de ser reincidente, pois cometeu os crimes quando cumpria benefício de prisão domiciliar.

    Felipe e Juliana responderam ao processo presos preventivamente e irão cumprir a pena, inicialmente, em regime fechado. Não foi concedido a eles o direito de recorrer em liberdade.

    Ao dosar a pena, o magistrado afirmou que os crimes em questão tiveram forte repercussão na comunidade de Brazlândia, pelo contexto em que se deram, e também pela brutalidade apurada em suas execuções. Disse que "situações como a presente, por certo, reclamam maior censura e rigor na aplicação da pena".

    Processo: 2015.02.1.001822-8

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    Disponível em: https://www.jusbrasil.com.br/noticias/casal-de-namorados-sao-condenados-a-prisao-por-homicidio-ocultacao-e-destruicao-de-cadaver/366610682

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